Residência em Oftalmologia: guia completo sobre duração, vagas e instituições
A residência em Oftalmologia é uma das especialidades médicas mais desejadas do Brasil. Une cirurgia, tecnologia de ponta, atendimento ambulatorial e a possibilidade de transformar a visão e a autonomia dos pacientes em todas as fases da vida.
Neste guia reunimos as principais informações sobre a residência médica em Oftalmologia: duração, carga horária, cenário de vagas e concorrência, subespecialidades mais procuradas, técnicas em alta em 2025 e uma tabela com exemplos de instituições que oferecem o programa em diferentes regiões do país.
Resumo rápido da residência em Oftalmologia
- Duração: 3 anos (R1 a R3), especialidade de acesso direto.
- Carga horária: em geral 60 horas semanais, em regime de dedicação exclusiva.
- Atuação: ambulatório, pronto atendimento, centro cirúrgico, enfermaria e unidades de diagnóstico por imagem.
- Tecnologia: forte presença de exames de imagem, lasers, cirurgias de catarata e refrativas, injeções intravítreas e microcirurgias delicadas.
- Concorrência: entre as especialidades de acesso direto mais disputadas em processos como SUS-SP, IAMSPE, USP e ENARE.
Sumário do guia de residência em Oftalmologia
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›Quanto tempo dura a residência em Oftalmologia?
A residência em Oftalmologia é uma especialidade de acesso direto e costuma ter duração de 3 anos, divididos em R1, R2 e R3. Em todo o país a carga horária gira em torno de 60 horas semanais, com plantões, ambulatório, cirurgias e atividades teóricas.
Ao longo da formação o residente passa por estágios obrigatórios em:
- segmento anterior e catarata;
- retina e vítreo;
- glaucoma;
- córnea e doenças externas;
- neuroftalmologia;
- oftalmopediatria e estrabismo;
- urgências oftalmológicas e trauma ocular.
Panorama de vagas e concorrência em Oftalmologia
De acordo com dados recentes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e da Comissão Nacional de Residência Médica, o Brasil conta com mais de cento e sessenta serviços credenciados em Oftalmologia, que oferecem milhares de vagas somadas ao longo dos anos. Em editais unificados como SUS-SP e ENARE, a Oftalmologia aparece entre as especialidades mais concorridas.
Alguns exemplos de concorrência recente:
- No SUS-SP, a Oftalmologia figura entre as especialidades de acesso direto com maior relação candidato por vaga, com mais de 40 candidatos por vaga nas últimas edições.
- No ENARE, a Oftalmologia também apresenta relação candidato/vaga elevada, com dezenas de candidatos para cada vaga de R1.
- Instituições tradicionais como USP, UNIFESP, HCFMRP, HCPA, UFMG e Santa Casa de São Paulo mantêm concorrência alta e costumam atrair candidatos de todo o país.
Esses números mudam a cada edição, então o ideal é sempre conferir a concorrência atualizada no edital do ano em que você pretende prestar.
Subespecialidades em Oftalmologia
Depois dos 3 anos de residência em Oftalmologia, muitos médicos seguem para áreas de atuação e fellowships que aprofundam a prática em segmentos específicos. Entre as principais opções de subespecialização estão:
- Catarata e segmento anterior – foco em cirurgia de catarata, lentes intraoculares especiais e correção de erros refrativos.
- Retina clínica e cirúrgica – tratamento de degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética, oclusões vasculares e trauma.
- Glaucoma – diagnóstico, acompanhamento e cirurgia de glaucoma, incluindo técnicas minimamente invasivas.
- Córnea e doenças externas – transplantes, ceratocone, infecções de córnea e terapias avançadas de superfície ocular.
- Oftalmopediatria e estrabismo – atendimento de crianças, ambliopia, estrabismo e distúrbios do desenvolvimento visual.
- Oculoplástica – pálpebras, órbita, vias lacrimais e reconstruções oncológicas e estéticas.
- Neuroftalmologia – interface com neurologia e neurocirurgia, avaliação de nervo óptico, campo visual e vias ópticas.
- Lentes de contato e refração – foco em adaptação avançada de lentes e cirurgia refrativa.
Técnicas e tecnologias em alta na Oftalmologia em 2025
A Oftalmologia tem forte presença de inovação tecnológica. Em 2025 algumas frentes ganham destaque nos principais serviços de residência:
- Cirurgia de catarata por facoemulsificação com microincisão, com uso crescente de lentes intraoculares premium (tóricas, multifocais, trifocais) e sistemas de orientação por imagem.
- Cirurgias refrativas corneanas (LASIK, PRK, SMILE) com perfis personalizados, guiados por topografia e tomografia de alta resolução.
- Crosslinking de córnea em protocolos acelerados para tratamento de ceratocone e outras ectasias.
- Injeções intravítreas seriadas para degeneração macular relacionada à idade, edema macular diabético e outras doenças da retina, com novos fármacos e esquemas de manutenção.
- OCT e OCT-Angiografia como exame de rotina para retina, glaucoma e alterações de nervo óptico.
- Cirurgias de glaucoma minimamente invasivas (MIGS), combinadas ou não com cirurgia de catarata.
- Uso de inteligência artificial em triagem de retinopatia diabética e análise de exames de imagem, em especial em grandes redes e serviços de teleoftalmologia.
Programas de residência bem estruturados tendem a expor o residente a esse ecossistema tecnológico, o que faz diferença na formação e no preparo para atuar em serviços de alta complexidade e na prática privada.
Instituições com residência em Oftalmologia: exemplos por região
Existem dezenas de programas de residência em Oftalmologia distribuídos por todas as regiões do Brasil, em universidades públicas, hospitais filantrópicos, instituições privadas e redes que integram o SUS, provas próprias e processos unificados como SUS-SP e ENARE.
A tabela abaixo traz exemplos de instituições relevantes em Oftalmologia, com o tipo de financiamento, cidade, processo seletivo principal e link para mais detalhes. Os números de vagas podem mudar a cada ano, então o ideal é sempre verificar o edital mais recente antes de se inscrever.
Arraste a tabela para o lado no celular para ver todas as colunas.
| Tipo | Instituição / Hospital | Cidade / Estado | Processo seletivo | Vagas R1* | Link |
|---|---|---|---|---|---|
| SUS | Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos | Guarulhos (SP) | SUS-SP | aprox. 2 a 4 | Site SUS-SP |
| SUS | Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini (antigo Brigadeiro) | São Paulo (SP) | SUS-SP | aprox. 2 a 4 | Informações SES-SP |
| SUS | Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC) | Indaiatuba (SP) | SUS-SP | aprox. 2 | Site do HAOC |
| SUS | Santa Casa da Misericórdia de Santos | Santos (SP) | SUS-SP | aprox. 2 | Santa Casa de Santos |
| SUS | Universidade Santo Amaro (UNISA) / Hospital Geral de Pedreira | São Paulo (SP) | SUS-SP | aprox. 2 | UNISA |
| Não SUS | Hospital das Clínicas da FMUSP | São Paulo (SP) | Prova própria USP-SP (FUVEST) | varia por edital | COREME FMUSP |
| Não SUS | UNIFESP – Escola Paulista de Medicina | São Paulo (SP) | Processo seletivo UNIFESP | varia por edital | COREME UNIFESP |
| Não SUS | Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP) | Ribeirão Preto (SP) | Prova própria USP-RP | varia por edital | Residência HCFMRP |
| Não SUS | Hospital de Clínicas da UNICAMP | Campinas (SP) | Processo seletivo UNICAMP | varia por edital | Residência UNICAMP |
| Não SUS | Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Departamento de Oftalmologia | São Paulo (SP) | Processo seletivo próprio | varia por edital | Oftalmo Santa Casa |
| Não SUS | Hospital São Geraldo / Hospital das Clínicas da UFMG | Belo Horizonte (MG) | Processo seletivo UFMG | aprox. 4 a 8 | COREME UFMG |
| Não SUS | Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) | Porto Alegre (RS) | Processo seletivo HCPA | varia por edital | Residência HCPA |
| SUS / ENARE | Hospital Nossa Senhora da Conceição – Grupo Hospitalar Conceição | Porto Alegre (RS) | ENARE | varia por edital | GHC |
| SUS / ENARE | Hospitais Universitários da rede Ebserh (diversas UF) | Várias cidades | ENARE | somadas em todo o país | Portal ENARE |
| Não SUS | Universidade Federal do Rio de Janeiro – HUCFF | Rio de Janeiro (RJ) | Processo seletivo UFRJ | varia por edital | Residência UFRJ |
| Não SUS | Universidade Federal do Paraná – Hospital de Clínicas | Curitiba (PR) | Processo seletivo UFPR | aprox. 3 | HC-UFPR |
| Não SUS | Universidade Federal do Ceará – Hospital Universitário Walter Cantídio | Fortaleza (CE) | Processo seletivo UFC ou ENARE (conforme edital) | varia por edital | Medicina UFC |
*Os números de vagas de R1 variam a cada ano e podem mudar conforme o credenciamento pela CNRM e a disponibilidade de bolsas. Sempre valide as informações no edital mais recente.
Como escolher uma residência em Oftalmologia
Com tantas instituições que oferecem residência em Oftalmologia, vale olhar além da concorrência e do nome do hospital. Alguns critérios ajudam na escolha:
- Volume de pacientes e cirurgias – grande fluxo de catarata, retina, glaucoma e urgências aumenta a exposição prática.
- Estrutura de imagem e tecnologia – serviços com OCT, OCT-A, lasers, ultrassom ocular e campo visual computadorizado bem estruturados favorecem o aprendizado.
- Corpo docente e preceptoria – supervisão próxima, feedbacks frequentes e cultura de ensino são diferenciais importantes.
- Ambiente de pesquisa – participação em estudos clínicos, congressos e publicações fortalece o currículo.
- Carga de plantão equilibrada – programas com plantão bem distribuído permitem melhor aproveitamento das atividades eletivas e teóricas.
- Cidade e custo de vida – pensar em moradia, deslocamento e qualidade de vida ao longo de 3 anos faz diferença na experiência.
Como a bip pode acompanhar você na Oftalmologia
A residência em Oftalmologia envolve longas horas em ambulatórios de baixa luminosidade, sala de cirurgia, unidades de urgência e visitas entre diferentes serviços. Roupas técnicas fazem diferença na prática diária.
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Enquanto você se prepara para entrar em um dos programas de Oftalmologia mais disputados do país, a bip cuida do que você veste para que você foque no que importa: a visão do paciente e a sua jornada na medicina.
Conclusão
A residência em Oftalmologia combina cirurgia, clínica, tecnologia e contato direto com resultados visíveis na vida do paciente. Entender a duração do programa, o cenário de vagas, as subespecialidades possíveis e as instituições que oferecem o curso é um passo importante para planejar os próximos anos.
Use este guia como ponto de partida, salve os links dos principais editais, acompanhe a concorrência e monte um plano de estudos alinhado com os serviços que fazem mais sentido para você. A visão do paciente e a sua carreira agradecem.
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